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Arq. gastroenterol ; 43(2): 132-137, abr. -jun. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-435258

ABSTRACT

OBJETIVOS: Procurou-se avaliar o papel atual dos procedimentos terapêuticos endoscópicos no manejo do pacientes com carcinoma epidermóide do esôfago. LEVANTAMENTO DE DADOS: Utilizando o banco de dados do PubMed (U.S. National Library of Medicine), analisaram-se as publicações sobre o tema nos últimos 10 anos, cotejando-as com a experiência desenvolvida no Serviço de Endoscopia Gastrointestinal do Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. SíNTESE DOS DADOS: Neste campo, destacam-se a ressecção endoscópica do câncer esofágico precoce e a tunelização do tumor avançado daquele órgão. A ressecção endoscópica da mucosa do câncer epidermóide precoce do esôfago é indicada quando a lesão é confinada ao epitélio (m1) ou à lamina própria (m2). A taxa de sobrevida conhecida de 5 anos após a ressecção endoscópica da mucosa do tumor epidermóide intramucoso do esôfago aproxima-se de 95 por cento. CONCLUSÕES: Baseado nas evidências disponíveis, parece razoável indicar a ressecção endoscópica da mucosa como tratamento de primeira escolha para pacientes com carcinoma esofágico epidermóide intramucoso. Existem vários métodos endoscópicos paliativos para o alívio da disfagia em câncer esofágico avançado. A escolha variará de acordo com as características anatômicas e a localização do tumor, as preferências do paciente, a disponibilidade e a capacitação do centro assistencial. A taxa de sucesso técnico da colocação de próteses metálicas auto-expansíveis em estenose maligna praticamente atinge 100 por cento. A taxa de efeito paliativo em longo prazo da disfagia aproxima-se de 80 por cento, o que faz com que esta opção seja, até o momento, o tratamento paliativo de escolha para os sintomas de obstrução causados pelo câncer esofágico de células escamosas.


OBJECTIVE: In this article, it was evaluated the role of endoscopic procedures for the management of squamous cell esophageal cancer. DATA SOURCE: Relevant publications cited at PubMed database in the last 10 years were analyzed and compared with the experience developed at the Gastrointestinal Endoscopy Division of the Department of Gastroenterology of the University of São Paulo School of Medicine. Mucosectomy and advanced tumor tunnelization were the most important developments in that area. DATA SYNTHESIS: Endoscopic mucosal resection of early epidermoid cancer of the esophagus is indicated when the lesion is confined to the epithelium (m1) or to the lamina propria (m2). The described 5-year survival rate after endoscopic mucosal resection of intramucosal epidermoid tumor of the esophagus approaches 95 percent. Based on the available evidence, it seems reasonable to indicate endoscopic mucosal resection as a first-choice treatment for patients with intramucosal epidermoid esophageal carcinoma. There are a variety of endoscopic palliative methods for dysphagia relief in advanced esophageal cancer. CONCLUSIONS: The choice will vary according to the anatomical features and location of the tumor, patient preferences, local and expertise availability. The technical success rate for placement of metal stents across the malignant stenosis is close to 100 percent. The rate of long-term palliation of dysphagia approaches 80 percent which makes expandable metal stents the treatment of choice for palliation of obstructive symptoms caused by advanced squamous cell cancer of the esophagus


Subject(s)
Humans , Carcinoma, Squamous Cell/surgery , Esophageal Neoplasms/surgery , Esophagoscopy/methods
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